quarta-feira, 13 de abril de 2011

Percurso é de pura adrenalina



Foi pura diversão e muita adrenalina em um vale totalmente preservado, com um visual panorâmico no maior percurso aéreo em cabos de aço. Foi de tirar o fôlego. No vôo sobre a vegetação predominante de côco de babaçu, na fazenda Pontal do Meio, os representantes da imprensa tocantinense fizeram a cobertura do evento, como parte integrante da notícia.

Na plataforma de chegada, o cinegrafista trêmulo pela adrenalina do sobrevôo de um minuto e meio, mal conseguia ficar em pé. “É muita emoção, uma avalanche de sentimentos, não sabia se segurava a câmera, se relaxava para curtir o vôo. É indescritível”, disse Janair Siqueira, cinegrafista da Redesat.

Perguntado se teve medo Siqueira disse que não, afirmando ter sentido apenas “receio”, o que tirou risos dos demais colegas que presenciavam a tremedeira  em suas pernas. Já a jornalista Kiara Lubick disse que o momento de medo acontece apenas nos primeiros 200 metros com a largada brusca no despenhadeiro vertical, ao topo da serra, quando a tirolesa tem a maior velocidade. “Depois a gente relaxa e é só curtir. É maravilhoso, a gente tem a visão de um pássaro sobre as árvores. E a sensação de liberdade é indescritível, indescritível”, ressaltou a jornalista.

O jovem Públio Caio Bispo Rodrigues (21 anos) afirmou ter sido a maior e melhor aventura de sua vida. “Quando via algo assim pela televisão, sentia vontade de participar. Chegou a minha vez! Estou feliz, porque aqui em Taquaruçu existe um investimento deste porte. Eu me senti um passarinho, voando, literalmente voando sobre o vale. É muito bom”, destacou.

O repórter fotográfico Gustavo Sá, que já conhecia esse esporte radical de aventura, disse que o percurso do Vôo do Pontal por ser mais longo, permite ao usuário mais tempo de sensações e de apreciação da natureza. É mais tempo com adrenalina”, disse. Sá fez o percurso todo fotografando a paisagem.